
Bem ... ( pausa típica de assuntos que se estendem )
Até agora a procura pelo aparelho foi recorde no mundo inteiro, chegando a registrar 13 mil pedidos de aparelhos por segundo na Inglaterra, derrubando o sistema da operadora que os comercializava.
Considerando todas as informações ( ou falta delas ) que se tem a respeito do assunto, vale o raciocínio:
1. Quem vai realmente se dar bem com a chegada do I-Phone no Brasil? A Claro que está oficialmente anunciando ser a primeira a comercializar o aparelho e que certamente não vai dar conta de suprir toda a demanda na época de natal ( ou alguém tem a inocência de acreditar que a Claro vai disponibilizar os aparelhos antes da época onde as vendas aquecem? ), ou a Vivo que vai lucrar muito com a possível ineficácia no suprimento das primeiras demandas por parte de sua concorrente direta?
2. Será que alguém já está pensando nas duas campanhas que a Claro obrigatóriamente vai precisar ter na manga para o lançamento do aparelho ( já que todos os lançamentos da Apple são precedidos por ações bombásticas ) e para um ajuste de brand caso a distribuição e disponibilidade do I-Phone pela Claro se transforme em outro case de fiasco?
3. Será que a demanda vai ser atendida? os boatos falam de mais de 100 mil pré-cadastros de interesse pelo I-Phone no site da Claro e mesmo na Inglaterra a principal operadora não parece ter recebido o total de aparelhos que haviam sido solicitados para venda na ápoca de lançamento do mesmo na europa.
4. Qual será o valor do aparelho que foi lançado tendo como uma das suas principais features um valor mais acessível? E que desculpa a Claro vai dar para vender o mesmo a preços absurdos?
5. Como a Vivo pretende atender a parcela provavelmente grande de clientes que insatisfeitos com o serviço da concorrente acabarão por migrar da Claro para outra operadora?
Dúvidas não faltam a respeito do lançamento do I-Phone aqui em Terra Brasilis, por enquanto o que se pode fazer é sentar e esperar o próximo capítulo da novela, ou melhor de Lost, se considerar a quantidade de boatos e incertezas contidas na trama.
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