AM/FM - TROCA DE CORPOS 2

Certamente alguém já pensou e discutiu isso, mas queria externar mesmo assim.

Com tamanha facilidade de baixar teus discos prediletos em mp3 ou escutar no Last.Fm somente as músicas que são relevantes pro teu gosto musical, as rádios comerciais de FM acabaram perdendo muitos ouvintes e consequentemente deixando de ser um negócio da China para canais que exploram principalmente o público jovem.

O movimento gerado por esse comportamento é que ao perder ouvintes o meio perdeu junto um pouco da relevância. Como o público AM é em sua maioria composto de adultos que buscam principalmente informação, naturalmente esses canais estão migrando para as ondas de FM por conta da sua capacidade de abrangência.

Resumindo: O que eu queria dizer é que a AM vai ser a nova FM e que as rádios que exploram o público jovem através desse meio vão precisar planejar bem o futuro ou vão enfrentar um problema e tanto.

Azar, falei de novo.

4 comentários:

profhugo disse...

Na verdade as rádios já estão mudando, programas como "cafézinho" e "pretinho básico" são a resposta ao advento de não ouvir rádio com o intuito de ouvir músicas.

Sua maior guerra esta contra os Podcasts, esses sim vão complicar a vida das rádios ...

Vamos ver o que o meio vai fazer para sobreviver ...

Anônimo disse...

É, a revolução radiofônica já está aí. Realmente, como o Hugo disse, os programas de opinião já estão nesta nova onda. Outra coisa que as rádios vão ter que trabalhar melhor serão as notícias. Informações e opiniões serão mais procuradas, ou, talvez, só estas ainda serão procuradas. Não acho que os podcasts estejam, ainda, perto de incomodar as rádios. Ainda têm um longo caminho. Aliás, pensando melhor, mesmo as rádios com música, só que elas terão que trabalhar com o público de classe C e D prioritariamente. Muda patrocinadores, muda custo, muda um monte de coisa, mas sobrevive ainda por um bom tempo...enfim...
Boa questão Billy !

Anônimo disse...

Eu, particularmente, não vejo um serviço on-line como a Last.Fm sendo um grande substituto das rádios tradicionais, nas quais a programação musical é muitas vezes apenas parte de um composto que inclui várias formas de entretenimento e informação. Me parece, na verdade, que um serviço destes poderá ameaçar em pouco tempo os MP3 players, que poderão ser substituídos por celulares 3G, possibilitando que os usuários não precisem transportar nem armazenar música para ouvir.

Anônimo disse...

falta ainda o 3G (ou o que vier daqui pra frente) levar conteúdo colaborativo até o rádio, partindo de qualquer lugar no globo. O Pretinho já é 70% colaborativo (por sms, msn, blog e e-mail), só não chegou a 100 por conta da teconologia que não chegou aos usuários em sua totalidade.
Quando todos os meus colegas puderem interferir no programa, sentados nas poltronas da van em que vamos à faculdade, o rádio estará 100 de nova roupagem.
Acho que a velha caixinha de abelha não morre ainda.